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Esta banda se formou na pequenina cidade de Akron (Ohio, EUA), em... bem, digamos que ela se formou quando o sonho acabou. Jerry e Mark eram colegas da faculdade de artes da universidade de Ken State. Em pleno crepúsculo dos anos 60, ambos eram hippies e encontravam-se mobilizados ao redor dos piquetes estudantis pelo fim da Guerra do Vietnã. Em 1970, Jerry testemunhou um brutal ato de repressão da Guarda Nacional norte-americana: uma manifestação no campus de Kent State contra a ocupação yankee no Camboja terminou com quatro estudantes mortos - dentre os quais dois amigos de Jerry - e um clima de paranóia, já que a universidade foi fechada e a ela imposta um estado de sítio que durou por dias a fio.
O evento teve um impacto considerável em Jerry. Amargando os resquícios da ressaca de 68, Jerry e seu colega Bob Lewis formularam a teoria da De-Evolution (em português, involução), que defendia que a humanidade, contrariando a noção linear de progresso, estaria retrocedendo como espécie, e não evoluindo. A concepção estava impregnada pela leitura do romance de ficção científica The Beggining Was The End: How Knowledge Can Be Eaten?, de Oscar Kiss Maerth, a qual defende que a espécie humana derivava de uma classe de grandes primatas canibais, os quais ingeriam o cérebro de seus semelhantes para proporcionar-lhes maior poder sexual.
Da mesma forma, Jerry, Lewis e Mark passaram a talhar formas de poema, música, performance e vídeo que espelhassem sua visão de mundo: seres humanos marchando como clones sem individualidade em um ambiente equipado e moldado pela mais sofisticada tecnologia, porém vivido por homens regulados por uma mentalidade rígida, estreita e conformista. Seu comportamento autoritário e auto-destrutivo, estimulado pelo consumismo neurótico-compulsivo e pelos latentes e frustrados fetiches sexuais, levariam o planeta ao colapso social e à exaustão de seus recursos.
O combo adotou a alcunha de Devo - abreviação de De-Evolution - e combinou várias formas de expressão para reforçar sua mensagem: a música produzida pela banda se apoiava em um forte experimentalismo eletrônico, operado com a ajuda de sintetizadores, alguns montados artesanalmente com o auxílio de utensílios domésticos e outros gadgets eletrônicos. A base sustentava melodias ora atonais, de ritmo descompassado; ora deliberadamente infantis e repetitivas.
Os próprios membros da banda se vestiam uniformemente, com trajes plásticos de cores hipersaturadas portando o nome Devo; como uma logomarca, enquanto cambaleavam no palco em rígidas coreografias. Com freqüência, Mark Mothersbaugh se apresentava como seu alter-ego Booji-Boy (pronuncia-se Búgui), ao vestir uma máscara de uma criança de bochechas gordas e vermelhas. Um homem adulto vestido de bebê representava, de forma mordaz, a infantilidade da sociedade norte-americana embevecida pelo consumo e o imediatismo.
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