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home :: discos :: Resenha de Smooth Noodle Maps

Smooth Noodle Maps (1990)

Smooth Noodle Maps

Será que foi o fim?

Depois do desastre do Shout e do fracasso do Total Devo, os destemidos rapazes de Ohio resolveram partir para o tudo ou nada. Smooth Noodle Maps é o nome.

Eu me lembro de quando o comprei. A capa é bastante interessante, toda em dobradura, e que poderia remeter a algo bem ousado. Entretanto o disco tem uma sonoridade que, fora em algumas músicas, soa à primeira escuta bem básico e dançante. Realmente seria pedir demais para que nossos heróis repetissem a fase clássica já quarentões.

Ele também poderia soar como feito com sobras do Total Devo, mas as diferenças já aparecem na mixagem que, ao contrário do anterior, é analógica. A guitarra está mais presente, audível em maior ou menor grau em todas as músicas, inclusive naquelas feitas para dance clubs. Podia-se então verificar uma tendência a domesticar o lado futurista da banda que a havia dominado por completo no Shout. O disco, no entanto, foi recebido como muita indiferença pelo público e crítica, sendo seu último trabalho com composições inéditas. As coletâneas e os registros pré-1978 fizeram muito mais sucesso, em especial entre os fãs de carteirinha.

Então, o álbum seria ruim? Nem tanto. Ele tem arranjos que, para um disco dançante, são muito bons. When We Do It, que descreve a sensação sublime do ato sexual, tem uma guitarra líder muito bem elaborada que faz com que quem a escute fique acompanhando o fraseado. The Big Picture é bem Devo mesmo, com um fraseado que se repete, com o sampler muito engraçado (The biiiiiig...). Jimmy, por sua vez, tem uma batida ainda que programada, bem jungle-style, além de um arranjo que remete ao minimalismo típico dos CDs Hardcore 1 e 2. Para fãs, mesmo. Ainda temos Devo Has Feelings Too, com uma batida hip-hop e que fala para que as pessoas acordem para a vida e que lutem contra aqueles que querem nos controlar. Essas canções por si sós já mostram a qualidade do trabalho.

Mergulhando mais a fundo no CD, uma música que poderia ter sido um grande sucesso se não fosse o binômio boicote da mídia/incompetência da gravadora: The Post-post Modern Man, que é bem-humorada e dançante, mas sem sair do formato rock. Essa é uma que eles poderiam continuar a tocar nos shows sem problemas. Ou Dawghaus, que tem uma batida que lembra as do Talking Heads e que possui algo inédito nas composições do Devo: pedal wah-wah. A Change Is Gonna Cum é bem "pra cima" e no final as únicas músicas que realmente não se sobressaem são Stuck In A Loop, Pink Jazz Trancers, assumidamente club, além da new-wave básica Spin The Wheel e da versão de Morning Dew, onde o chamado estilo Devo é praticamente deixado de lado, numa rara atitude de reverência.

Mas por que detalhar tanto um disco que foi tão mal recebido e ignorado? É que muitas pessoas não se dão conta do esforço do Devo em fazer um trabalho que tivesse, em diferentes dosagens, todas as nuances de sua musicalidade, mas ao mesmo tempo acessível para o público, devóides ou não. É uma tarefa árdua fazê-lo sem que resulte num trabalho descaradamente comercial. Mas o Devo é assim mesmo: Por mais que a aparência mude, é uma banda que tem estilo. Com "E" maiúsculo.

Marcello Freitas
03 Mai 2008

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