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NOW IT CAN BE TOLD!
Ele parece estar meio que espremido entre 2 gigantes. À primeira vista, poderia ser considerado um subproduto de seu antecessor, excessivamente ambicioso segundo seus detratores, mas ele ele está lá: Duty Now For The Future, o segundo álbum do Devo, feito em 1979.
Eu me lembro de quando eu o escutei na primeira vez. Eu o havia comprado numa loja de saldos de disco, já que ele, em 1984, há muito havia saído de catálogo. Sendo feito de vinil, ele tinha os inevitáveis chiados e estalos, mas graças ao bom Deus, não estava arranhado. Ele me impressionou na primeira escuta pelo caráter progressivo, bem diferente dos álbuns que eu já tinha, que tinham uma vertente mais pop.
O álbum se difere do precedente pelo caráter mais soturno das letras, em que o chamado eu-lírico, em lugar de fazer uma performance de punk-rock visceral, despertando os centros nervosos responsáveis pelo humor, fala sobre obsessão, ansiedade e auto-estima, além de outras coisas como a busca por respostas e até a necessidade de acasalar.
O primeiro lado do vinil, que tem 2 músicas instrumentais, e que termina com S.I.B., tem caráter mais tenso e intenso, enquanto o restante, à exceção da marcial Triumph Of The Will e da obra-prima Smart Patrol/Mr. DNA, é mais lúdico e descontraído, com um formato que lembra um pouco mais o álbum de estréia. Os destaques são muitos, como Clockout, Wiggly World, S.I.B., e Secret Agent Man. Realmente, com este álbum, o Devo estava querendo chamar a atenção.
A parte técnica pode ser considerada impecável. Na minha opinião, a produção de Ken Scott não fica nada a dever a de Brian Eno. O caráter progressivo se casa bem com a batida punk bem típica daquela época. Guitarras e baterias acústicas têm bastante espaço, convivendo em perfeita harmonia com os bem dosados sintetizadores de então. O resultado agrada igualmente a quem gosta de punk, progressivo, ou techno.
Justamente por causa de tantos predicados, considero este trabalho como o mais puramente artístico do Devo, pela ousadia de uma temática adulta, mesmo que pareça carregada de tensão emocional, prestes a explodir. O nível de inspiração de Booji Boy e companhia estava altíssimo, e por isso, é um disco indispensável para os fãs e todos aqueles que apreciem formas exóticas, insólitas e instigantes de arte musical.
Marcello Freitas
23 Abr 2008
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